
O trajeto começa na Ilha da Córsega, que pela primeira vez recebe a prova, com uma etapa de 200 km (veja o vídeo no final desta matéria). Já no segundo dia, haverão algumas montanhas, que serão o palco de muitos espetáculos e após 21 dias e 3.360 km, totalmente percorridos em solo francês, consagrarão o campeão em Paris.

Alejandro Valverde

Joaquim Rodriguez
No entanto, o maior adversário de Contador deve ser mesmo Chris Froome, que há cerca de três semanas, dominou e venceu o Critérium du Dauphiné, sendo que no ano passado, foi um dos maiores responsáveis do título conquistado por seu colega de equipe Wiggins, que este ano não participa, devido a uma lesão. Froome também ganhou o Tour de Omã, Criterium Internacional e Tour da Romandia, além de ficar em 2º na Tirreno-Adriático. Um belo retrospecto de vitórias.

Chris Froome
Natural do Quênia, começou a ter destaque no ciclismo europeu em 2006 e após competir na Barloworld, foi chamado para a Sky em 2010. Desde então, tem sido fiel escudeiro de Bradley Wiggins, apoiando-o em várias conquistas, trabalho duro que ao longo dos anos abriu as portas para oportunidades como esta, quando estará à frente de uma das equipes mais fortes da atualidade, sendo visto hoje como um dos ciclistas mais bem pagos do pelotão.

Murilo Fischer
Já os brasileiros estarão representados por Murilo Fischer, confirmado por sua equipe, a FDJ, ele deverá apoiar Nacer Bouhanni, já que a equipe tem modestas pretensões de colocar algum dos seus ciclistas entre os 10 primeiros ou conquistar uma vitória de etapa.

Alberto Contador
Em termos de trajeto, além da Córsica, teremos como novidade a dupla subida do Alpe D'Huez, que ocorrerá no dia 18/07 (18ª etapa), que para Alberto Contador, será a etapa mais dura e mais bonita, em um trajeto que, segundo ele, é favorável às suas características como ciclista. Já Tony Martin, atual campeão de contra-relógio, acha arriscada a decisão que fara com que os ciclistas arrisquem suas vidas nas irregulares descidas da mítica montanha.

Tony Martin
Outros nomes importantes no pelotão devem se encontrar neste tour e medir suas forças, seja nas montanhas ou no plano. Cadel Evas e Andy Schleck (este último não contará com o apoio do seu irmão Frank, suspenso por dopping) são outros nomes que devem se destacar nas montanhas, enquanto John Degenkolb, André Greipel e Peter Sagan terão a missão de enfrentar o atual campeão mundial Mark Cavendish, maior sprintista da atualidade, que segue imbatível, tendo vencido cinco etapas no Giro D'Itália deste ano.

Fabian Cancellara
Já Fabian Cancellara, que no começo do ano venceu a Volta a Flandres e o Paris-Roubaix, anunciou que não participará do Tour, pois tem seu foco no mundial da Itália em setembro e deverá participar de outras provas com o objetivo de estar no auge de sua forma para esta prova.

Cadel Evans

Andy Schleck

Mark Cavendish

Peter Sagan

John Degenkolb

Andre Greipel
Abaixo, alguns vídeos que ilustram a grandeza desta prova. Agora, na sua centésima edição, o Tour vem com a missão de retomar a glória e o brilho do ciclismo e tentar apagar os estragos causados pelos escândalos de dopping do passado e resgatar as façanhas dos seus grandes campeões, que ao longo de décadas, atravessaram as montanhas da França sob os olhares de milhares de espectadores, tudo isso graças ao prestígio e popularidade que o esporte possui no continente europeu.

Eddy Merckx

Greg Lemond

Fausto Coppi
Uma curiosidade interessante, que na verdade revela um trabalho sério que é feito nos bastidores do pelotão vem da marca Shimano. Das 22 equipes deste Tour, 13 usam peças da marca, o que representa 59% do pelotão. Além dos componentes, a marca também comercializa peças e acessórios, sendo que suas rodas equiparão sete equipes. Ano após ano, a Shimano se torna uma referência mundial pela qualidade dos seus produtos e também por patrocinar provas e apoiar o ciclismo nas mais diversas modalidades em vários lugares do planeta.
Equipe Rodociclo
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