Acessório indispensável para lhe acompanhar durante as
pedaladas, a bomba de encher pneus é o tipo de coisa que possui muitas
variações, tanto na questão funcional quanto financeira.
Sabendo dessas diferenças e pensando em ajudar quem não tem
muito conhecimento sobre o assunto, vamos refutar alguns mitos, concretizar as
verdades sobre esse acessório e tentar ajudar você a escolher o tipo de bomba
mais adequado para o uso.
Primeiramente, gostaria de abordar um assunto que é bastante
intrigante quando se trata da pressão dos pneus. Com certeza você já passou
pela situação seguinte: você chega num posto de combustíveis para encher o pneu
da sua magrela, põem 50, 60 ou ate 130 libras no manômetro da bomba e chega o
“tiozinho” que está esperando para usar a bomba lhe perguntando assustado:
-Nossa! Mas tem certeza que vai caber tudo isso de ar nesse
pneuzinho aí?! Como pode? No meu carro são só 35!!!
O que acontece é que o volume de ar é bem diferente da pressão. Volume seria a
quantidade de ar que vai estar dentro da câmara e é lógico que em câmaras
maiores (MTB) vai caber muito mais ar do que nas menores (speed) porém, para a
pressão se aplica uma relação inversa, ou seja, quanto maior a câmara menor
será a pressão exigida para tal quantidade de ar, e vice versa. Então o que
acontece nos pneus mais finos é que eles realmente possuem uma pressão (medida
em PSI) muito maior se comparados com pneus mais largos porém, estão com menos
ar dentro deles.
Sabendo disso, já descobrimos que algumas bombas (as mais
simples) não são capazes de encher os pneus das road bikes, pois precisam de
uma pressão maior do que a bomba oferece. Logo, a primeira coisa a definir é
quanto ao uso, se vai ser para baixas ou altas pressões.
Outra diferença para observar durante a compra é quanto ao
material da bomba. Hoje no mercado existem 3 tipos mais encontrados: as de
plástico, as de alumínio e as de carbono. Acredito que para a escolha certa
você deve avaliar quantas vezes por mês você irá utilizá-la. Se você faz
pouquíssimo uso, ou seja, 1 vez por mês ou até menos, você deve optar pela de
plástico. Já se você mantém um uso freqüente as de alumínio lhe trarão um
melhor custo benefício. As bombas de carbono é pra quem quer fazer muito menos
esforço e também ter um material bem leve e muito resistente.
A última porém, não menos importante característica
relevante é quanto ao manômetro. Na minha opinião, TODAS as bombas devem possuir manômetro
(visor que indica a pressão inserida), pois é muito comum pessoas danificarem
pneus ou até mesmo estourarem suas câmaras botando uma pressão inadequada. Vale
lembrar também que não existe fórmula mágica para descobrir em que pressão o
seu pneu trabalha, basta olhar nele próprio que vai estar grafado a pressão
mínima e máxima recomendada na sua banda lateral.
Alguns tipos de bombas de oficina e portáteis disponíveis no
mercado:
Bomba oficina plástica sem manômetro
Bomba portátil plástica
Bomba oficina de alumínio com manômetro
Bomba de quadro telescópica com opção para calibrar suspensões a ar
Bomba portátil em carbono
Bomba de oficina em carbono com manômetro digital
*Lembre-se sempre que devemos manter cuidados com as bombas
quanto ao local de armazenamento, lubrificação da parte interna, barro, água e
sujeiras durante uma trilha para as bombas de quadro, e etc.
*99% das bombas vendidas vem com os dois tipos mais comuns
de válvulas das câmaras, presta, mais conhecida como válvula fina e schrader,
mais conhecida como válvula grossa, porém sempre é bom perguntar para o
vendedor se ela realmente possui as duas opções e como se faz a inversão do
bico.
*Sempre que possível NÃO ENCHA SEUS PNEUS NO POSTO DE
COMBUSTÍVEIS. Na maioria dos casos essas bombas não tem uma precisão boa e isso
pode acabar danificando a câmara ou o pneu da sua magrela.
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